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O que é a radiofrequência?
A radiofrequência é um tratamento
estético com muitas indicações, devido à sua versatilidade, efetividade e
segurança para o tratamento de rugas, flacidez, gordura localizada e celulite.
Esta técnica gera calor no tecido
subcutâneo, induzindo a produção de novas fibras de colágeno e melhorando a
aparência da pele.
Para este fim, são emitidas
correntes de alta freqüência, que têm uma tensão de aproximadamente 30,000 a
40,000 volts e uma freqüência de 1560 a 200 kilohertz.
Para que é indicada a
radiofrequência?
Entre as indicações mais comuns
para a radiofrequência estão: melhoria da flacidez da pele, redução de rugas,
redução da celulite, tratamento de cicatrizes de acne e estrias.
Pode realizar-se em todas as
regiões do corpo e rosto, exceto a região tireoidiana.
Como se faz a radiofrequência?
Primeiro, a pele deve ser
desinfectada com água e sabonete, ou óleo de limpeza. Em seguida, será aplicada
vaselina na área a ser tratada caso seja parte do corpo, ou gel de
condução quando a área de tratamento for facial.
Através dos aplicadores colocados
na pele, as injecções de radiofrequência são feitas no local tratado. O
objetivo de cada sessão é elevar a temperatura da pele e do tecido subcutâneo
até 39 ° C a 42 ° C e mantê-la durante um período de 14 minutos.
O transdutor (ponta) deve
mover-se em todos os momentos para distribuir bem o calor por toda a pele.
Durante o tratamento, a temperatura da pele é medida várias vezes para garantir
que atinge os 39-42 ° C e não ultrapasse esse nível de temperatura.
Após o tratamento, é removido o
gel ou vaselina da pele.
Como a radiofrequência atua sobre
a gordura localizada?
O calor profundo, proporcionado
pela radiofrequência, atua sobre a célula de gordura, melhorando seu
metabolismo, aumentando a oferta e difusão de nutrientes, diminuíndo estoque
de energia (triglicérides) e contribuindo para a redução de seu volume.
Como a radiofrequência funciona
sobre a celulite?
A radiofrequência atua na
inflamação causada pela celulite no tecido adiposo. Com a melhora da
gordura localizada, um dos pilares para a formação da celulite, melhorará a aparência
da celulite.
Como a radiofrequência estimula a
produção de colágeno?
O dispositivo de radiofrequência
aquece o tecido através da corrente elétrica, produzindo uma temperatura
superior à normal, que gera uma contração e remodelação imediata do colágeno e
da fibra de colágeno e elastina existentes. Após o tratamento, os fibroblastos
são estimulados a produzir novo colágeno.
Quantas sessões são necessárias?
O número de sessões dependerá do
objectivo a atingir, da alteração apresentada e da resposta individual de cada
apaciente. Devem ser respeitadas as frequências de uma sessão corporal semanal,
e uma a cada duas ou três semanas para o rosto. Cada sessão dura de 20 a 40
minutos. Para manter o resultado, devem ser realizadas anualmente novas sessões
de radiofrequência.
Quando os efeitos são visíveis?
Os resultados começam a aparecer
a partir da terceira sessão, dependendo de fatores como a idade, o lugar de
aplicação, o grau de flacidez, o número de sessões e a manutenção dos
resultados obtidos.
Quais são os efeitos secundários
da radiofrequência?
A pele ficará ligeiramente avermelhada
e ligeiramente inchada. Também pode haver urticária, caracterizada por
saliências vermelhas que se destacam na superfície da pele que muitas vezes
causam coceira, e marcas violáceas na pele. Pode haver alergias à substância
utilizada (gel ou vaselina). Todos estes efeitos secundários são transitórios e
pouco frequentes.
Quais são os cuidados após a
radiofreqüência?
O uso de cosméticos e protetor
solar deve ser feito após 1 hora de terminar o procedimento.
Contraindicações
Qualquer doença de pele na área
tratada, uso de marcapasso, desfibrilador ou qualquer implante eletrônico
contraindica o tratamento de radiofrequência.
Coagulopatias, sangramento
excessivo ou hematomas, histórico de trombose profunda e o uso contínuo de
medicamentos como anticoagulantes e corticosteróides e o uso de isotretinoína
nos últimos seis meses também impedem o método.
Pessoas com tumores malignos
recentes ou ativos, doença da tiróide não controlada, antecedentes de doenças
estimuladas pelo calor como herpes no local em tratamento, as doenças
endócrinas como a diabetes, e o HIV também não podem passar por sessões de
radiofrequência.
Além disso, mulheres que usam o
método anticoncepcional DIU são contraindicadas à técnica para a região
abdominal.
O tratamento por radiofrequência
não deve ser efectuado em áreas com implantes sintéticos, tatuagens ou
maquilhagem permanente.
Complicações:
O risco de aplicação de
radiofrequência está relacionado com as queimaduras geradas pelo calor que
emana do dispositivo. Para evitar complicações, o dispositivo deve ser bem
calibrado e a técnica realizada corretamente por um profissional.